Lista das 10 armas que poderiam ser, mas não foram...
Aqui esta uma listagem das 10 armas que foram criadas para matar, mas acabaram matando pessoas de tanto rir, ou quando não isso, apenas fracassaram miseravelmente em seu objetivo.10 - Triebflügel Nazista
Triebflügel Nazista foi um projeto VTOL, porém nunca saiu do papel |
No final da segunda guerra os Nazistas já haviam percebido que a coisa estava feia, foi ai que os engenheiros começaram a tirar do fundo do baú tudo o que ja tiveram de ideia na tentativa de achar a arma definitiva que iria trazer a reviravolta na guerra.
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O Triebflügel é uma dessas armas que Quase foram, a ideia era de certa forma genial, foguetes colocados nas pontas das asas iriam ser acionados, girando as asas e fazendo uma decolagem vertical (VTOL na linguagem militar), depois disso os Ramjets assumiriam, fazendo o monstro girar de forma absurda e possibilitando um voo a frente e claro, caçar aliados.
Mas o problema começou quando os Pilotos começaram a se perguntar como pousar uma monstruosidade sem rodas ou trem de pouso, no fim, por não terem como resolver este "pequeno" detalhe, o Triebflügel foi abandonado, e assim entrando no meu TOP 10 :)
9 - Carro Blindado Sizaire-Berwick
Carro Blindado Sizaire-Berwick, um carro que uniu o inútil ao desagradavel |
Desenhado pela RAF (Real Força Aérea Britânica), este pequeno Frankenstein foi desenvolvido usando as ultimas inovações aeronáuticas da época, o problema é que o que funciona no ar dificilmente funciona na terra, e o motor exposto, somado à necessidade de uma tração por hélices gerou muito barulho e muito pouco resultado, além de levantar muita sujeira e ser um carro extremamente perigoso.
Como tentativa de diminuir a vergonha uma metralhadora Gatling foi instalada na frente do veículo, mas isso não adiantava, ja que tudo o que se precisava fazer era atirar no motor e esperar essa geringonça parar.
Além do mais óbvio de tudo, se você esta em uma guerra próximo o suficiente para atirar no inimigo, talvez você prefira andar em um automóvel mais silencioso e que levante menos sujeira.
Bom... precisa dizer mais ?
8 - Tanque Pesado Saint-Chamond
Tanque Pesado Saint-Chamond, o titã atolado |
Um desconto precisa ser dado ja que ele foi o segundo veículo blindado desenvolvido pelos Franceses em uma época em que esta tecnologia estava ainda em seu início.... Pronto, agora que o desconto foi dado, vamos aos fatos.
Este era um veiculo pesado demais, fraco demais, quadrado demais. Era comum encalhar no meio do caminho ou ficar preso entre uma trincheira e a outra, o que não espanta se repararmos que a esteira é visivelmente menor que o corpo do tanque (Lembrando que os tanques foram desenvolvidos durante a primeira guerra mundial justamente para passar sobre as trincheiras e fazer a primeira guerra avançar).
O Motor dessa Chumbica velha tinha 90 hp (como comparação, um fusca 1600 tem aproximadamente 58 hp), e ele levava as 23 toneladas de ferro, 9 tripulantes e metralhadoras com suas munições, no final das contas, em campo aberto ele fazia 11km/h, mas a média estava nos 6,5km/h mesmo, tudo isso com cuidado pra não acertar uma trincheira né.
Uma parte da tripulação era de mecânicos, que passava a maior parte do tempo tentando fazer esse troço andar, pior ainda era pensar que 400 unidades foram mandadas para a guerra andando a uma média de 7 km/h, não é de se espantar que a primeira guerra mundial tenha sido conhecida pela lentidão em que os exércitos avançavam.
Tanques Pesados Saint-Chamond parados em frente a uma pequena elevação, impedidos de prosseguir pois iriam entalar |
A imagem acima mostra os tanques parados lado a lado em frente a um morrinho, isso é porque com uma carcaça desse tamanho sobre trilhos tão pequenos quase sempre encalhava em qualquer ninho de formiga que tivesse pelo caminho.
Por andar devagar, ser terrível de manobrar, e ainda ter um alto grau de deserção (Sim, os soldados simplesmente não queriam lutar nele), o Saint-Chamond ganha nosso oitavo lugar.
7 - Linha Maginot
A linha Maginot não é necessariamente uma arma, é uma fortificação repleta delas, a falha aqui então esta na própria existência desta linha.Depois da Primeira guerra a França decidiu que jamais iria deixar a Alemanha invadir seu território novamente, desta forma criou uma fortificação dentro de Toda sua divisa com a Alemanha, fortemente armada, a linha Maginot era chamada de a linha intransponível.
A linha Maginot foi uma das mais custosas e infelizes decisões militares dos Franceses, gastou recursos e deu a falsa impressão de segurança. |
- A guerra moderna teria armas modernas que, conforme provado, anularia as vantagens de uma barreira fixa.
- Segunda e mais importante regra, a França acreditou que em uma eventual guerra, a Alemanha respeitaria as fronteiras de países "neutros", como eram Luxemburgo e Bélgica.
Importante frisar que este respeito nunca foi cumprido, e por mais que a Maginot fosse forte, os Alemães simplesmente a contornaram e invadiram a França mais fácil do que fizeram na Primeira Guerra, fazendo tudo em apenas um mês.
A linha Maginot foi então uma péssima ideia, e a ultima baseada nos antigos conceitos de guerra medieval, em que uma muralha tinha algum efeito contra o exército inimigo.
6 - Mary Rose
Mary Rose foi encomendada em meados de 1510 e lançada ao mar em 1511 pelo Rei Inglês para rearmar sua marinha, com projetos de expandir seu poder e influência, e após sucessivas vitórias militares, a marinha Inglesa investia fortes somas em sua força naval, e o Mary Rose é uma de suas novas embarcações.Mary Rose emborcando na batalha de solent, foi a prova de que armas novas precisavam também de navios novos |
"A técnica de alboreamento poderia ser ser investindo um navio contra o outro, causando danos a navio atacado, e as vezes ao atacante, ou apenas emparelhando um com outro e saindo todos no tapa"
Era então um navio moderno e em pouco tempo, cheio de vitórias. Mas ai vem a pergunta, porque esta na sexta posição ?
Com o sucesso da nova técnica de luta em que canhões atiram até transformar o navio inimigo em uma peneira, em 1536 o Mary Rose passou por um "Upgrade", que basicamente consistiu em colocar mais armas nele, afinal, quanto mais armas melhor né! Talves... Principalmente quando estas armas são canhões de Ferro e Bronze que pesam sozinhos quase uma tonelada.
Bom, agora o navio de 500 toneladas foi para algo entre 700 e 800 toneladas, um baita "upgrade" de quase 60% no peso. O resultado foi um completo desbalanceamento da embarcação.
E foi na batalha Solent que o óbvio aconteceu (9 anos depois do "upgrade"), durante a batalha, realizando uma curva e atirando com os canhões, o barco simplesmente emborcou, o convés oposto entrou na água e inundou o barco, enquanto o navio afundava, quem tentava fugir dos decks inferiores ou ficava preso perto das escadas pequenas e não planejadas para tal, ou ficava preso nas redes que serviam para evitar um alboreamento do inimigo.
Criado em uma época em que a vida humana custava pouco, e o planejamento das maquinas era praticamente nulo, o Mary Rose evidenciou o que todo piloto aprende desde cedo, sempre calcule o peso & balanceamento de sua embarcação.
5 - RAF B.E. 9
RAF B.E. 9, um moedor de carne, de quem esta dentro |
Nos primeiros momentos da primeira guerra, atirar era uma coisa complicada quando acontecia de aviões, as primeira batalhas se travaram com armas de mão, mas conforme a tecnologia evoluía, metralhadoras fixas foram adicionadas às aeronaves.
Como o melhor ponto de mira é na frente do Piloto, muitos tentaram de todo jeito conciliar as hélices com os tiros, de chapas de metal e inverter o motor, de tudo foi tentando, até que algum GENIUS da RAF resolveu colocar um atirador a frente da hélice do motor.
O Atirador ficava a frente da mesma em uma pequena "caixa" com uma metralhadora acoplada, a posição desconfortável, somadas ao risco de ser picado pelas pás, com a insegurança de se ter algo a frente do motor fez do projeto um fracasso que não passou do protótipo, para a tristeza dos Alemães.
4 - Grossflammenwerfer (Lança Chamas Grande)
O Exército Alemão criou dois modelos de lança chamas, um era móvel e era usado como uma mochila, o segundo era o Grossflammenwerfer.Grossflammenwerfer, o trambolho que matava de vergonha e também de tiro inimigo |
As tropas que carregavam o Grossflammenwerfer eram as que tinha uma das menores expectativas de vida de toda a primeira guerra (E olha que era um tempo em que ninguém tinha uma boa expectativa de vida), e as razões não são poucas.
- A arma era tão volátil, que por vezes explodia apenas por sacudir demais.
- Era um alvo grande e praticamente imóvel, tornando-os fáceis de ser abatido
- Quando capturados, os soldados que conduziam esta arma seriam quase certamente executados devido a natureza da arma que carregavam
- Era praticamente impossível rastejar com uma estrovenga deste tamanho
- Era impossível de se manusear só, então os generais mandavam os soldados de dois em dois carregando a arma e o cilindro do produto.
- Os soldados iriam receber os primeiros tiros, já que eram mandados a frente dos outros soldados, e como carregavam um trambolho com uma língua de fogo gigante, era praticamente certo que seriam avistados
Esta arma teve melhor aplicação (em termos militares, matou mais inimigos) quando equipado em veículos, especialmente nos tanques, mas a versão "móvel grande" foi um tremendo assassino, de seus próprios soldados.
3 - Tsar Tank
Ah, os Russos. É difícil fazer uma lista de armas ou de guerra sem colocar algum representante Russo nela, e o Tsar Tank é realmente merecedor de um dos primeiros lugares nesta lista.
O tsar Tank ao lado de um veículo blindado, com alguns soldados ao redor para dar ideia do tamanho da geringonça |
O Tsar Tank é o complexo de inferioridade dos Russos traduzidos a seu ápice, desenhado na primeira guerra, contava com todos os principais defeitos dos tanques da época com complicadores extremos.
O motor era fraco para o tamanho, o canhão longo demais, não poderia ser disparado para os lados, ja que poderia danificar as rodas dianteiras, que tinham por tendência quebrar devido ao peso da geringonça, já a roda traseira era uma novela por si só, encalhava em qualquer buraco. Seu tamanho descomunal o entregava tornando-o visível a quilômetros, tornando ele vulnerável a praticamente qualquer coisa que fosse atirada nele sem nem mesmo mirar.
A velocidade também não ajudava, sendo facilmente flanqueado por qualquer soldado a pé ou a cavalo.
O Tsar tank poderia estar mais bem colocado em nossa lista, mas existe coisa pior do que um tanque que é vulnerável a qualquer coisa que se atire nele, não ande direito, não consegue fazer curva e que fica atolado em qualquer grota que passa, e da muito mais manutenção do que orgulho...
Claro que sim, é um tanque que não é um tanque!
2 - Bob Semple Tank
Bob Semple Tank, um tanque que não é tanque em uma época em que tanques eram combatidos com tanques |
O Bob nasceu da necessidade da Nova Zelândia em construir urgentemente uma força militar durante o alvorecer da Segunda Guerra Mundial, depois de perceber que o Japão tinha olhos gordos para seus territórios, os Neo Zelandeses pediram ajuda aos Ingleses para construir esta nova "Super Arma" que eram os tanques, os Ingleses que mal conseguiam se manter de pé meio que ignoraram os pedidos de ajuda então os Neo Zelandeses resolveram colocar as mãos na massa.
Fazendo uma engenharia reversa de uma foto de um tanque-trator Norte Americano, os Neo Zelandeses criaram o Bob Semple Tank, que era pouco mais do que um trator agrícola blindado com algumas chapas de metal e umas metralhadoras coladas a sua carcaça.
Por ser apenas a segunda tentativa deles de produzir um tanque, existem algumas vantagens interessantes no tanque.
- Era basicamente um kit para armar um trator, o que transformava qualquer trator agrícola numa potencial plataforma de guerra.
- Era produzido com peças locais, o que certamente melhorava a moral do país.
Agora os pontos fracos:
- Pesava entre 20-25 toneladas, (em comparação M4 Sherman Americano pesava 30 ton. mas tinha um motor 3x mais potente), o que evitava seu uso em manobras de agilidade, também não era bacana recuar com ele.
- Precisava parar para trocar de marcha
- A couraça era feita localmente, o que o tornava um a prova de bala para pequenos calibres apenas.
- Tinha 7 metralhadoras embutidas e nenhum canhão pesado, o que o tornava útil apenas contra infantaria, mas isso se ela não resolvesse correr.
- Não era bom em declives e aclives
- Também era péssimo de mira, ja que vibrava demais.
Tudo isso pensando que seria usado para se defender de ataques dos Japoneses, que dispunham de boas armas e tecnologia, o colocam como uma péssima arma para se ter por perto.
Na verdade, o problema era que ao ter veículos como estes, forçou os Japoneses a usar armas de verdade, uma vez que viam ali, tanques de guerra feios, mas que na prática não eram de grande ajuda pois eram grandes, fracos e pouco ágeis, além de dar um sentimento de proteção aos Neo Zelandeses que era totalmente mentiroso.
1 - Davy Crockett Nuclear Mortar
Davy Crockett Nuclear Mortar é basicamente um macaco com uma metralhadora, ou melhor, uma bazuca |
Um morteiro Nuclear não parece lá grande coisa, na verdade parece ser até uma boa arma, mas não se engane, isso é uma cilada bino!
Foi nos anos 60 o auge do frenesi nuclear, Estados Unidos e a finada URSS corriam desesperadamente para fazer de tudo, de navios até carros nucleares, e veio dos EUA a brilhante ideia de fazer um morteiro leve, prático e impreciso e nuclear. Sim, ele sozinho representava 15 toneladas de dinamite.
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Do tamanho de um cachorro médio, poderia ser operado por um soldado, sendo leve o suficiente para qualquer soldado de infantaria pudessem o carregar até quase os portões de Stálin.
Mas com uma arma tão prática e poderosa, qual é a desvantagem dela ???
Bom, o uso de uma arma dessas daria a URSS o direito de retaliar também com suas armas atômicas (Lembra do complexo de inferioridade Russo, as maiores armas nucleares são deles), outra desvantagem é que quem atirasse dificilmente conseguiria fugir do resíduo tóxico que a arma espalharia, tomando altas doses de radiação para si, ela também poderia matar muitos inocentes se fosse disparada perto de áreas povoadas, já que ninguém se preocupou com a precisão dela. A captura de um soldado com uma dessas também daria uma arma interessante ao inimigo.
E por último mas não menos importante, é difícil de acreditar que três caras em um Jeep seriam bons juízes quanto ao uso de uma arma nuclear.
Realmente, vem dos EUA a mãe de todas as bombas, e também a Mãe de todas as péssimas idéias!
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