10 fatos curiosos sobre Esparta!
Esparta permeia o sonho de todo jovem quando pensa em símbolos de coragem e força, filmes como 300 ou Espartanos pode trazer um ar místico para a verdadeira vida deste povo guerreiro, mas o fato é que a vida na antiga Esparta era dura com todos, população geral, soldados e principalmente com os escravos!1- Eles consideravam seus Robes cor de Carmim altamente másculos e relacionados a guerra
Atualmente a cor carmim é uma cor que consideramos ser mais feminina, porém para os Espartanos era considerado uma cor viril e altamente relacionada a guerra, o que falar de um grupo de caras que achava que o espancamento público era algo bom né...
Imagem de uma falange espartana com vestes cor carmim |
2 - Eles tinham escravos!
Chamados de Helotas, os escravos espartanos eram obtidos através das campanhas militares dos Espartanos, seu número era muito superior ao dos cidadãos em si, eram eles, e não os cidadãos Espartanos que trabalhavam no campo por exemplo, era de fato a classe que mais sofria abusos, sendo inclusive incentivado seu assassinato por parte do governo como veremos mais abaixo.Imagem de Helotas trabalhando sob o chicote de um cidadão Espartano |
3 - As crianças com deficiências ou fracas eram sim descartadas.
As crianças Espartanas era de fato avaliadas por um "Conselho de Anciãos" conhecido por Gerousia e caso doentes ou deformadas, descartadas, porém existem diversas versões sobre como este "descarte" acontecia.Ancião membro do Gerousia avalia bebê recém nascido, viver ou morrer dependia de sua saúde |
Por vezes as crianças eram recolhidas enquanto estavam nos montes e criadas por comunidades vizinhas, o que também era muito comum de acordo com relatos.
4 - Os treinamentos dos soldados começava aos 5 anos de idade
Os jovens eram chamados de (Paidion) dos 5 até os 11 anos de idade, eram retirados de casa e enviados para acampamentos para treinamento militar no que era chamado (Agoge), seus treinamentos incluiam passar fome, espancarem-se sempre que possível e claro, matar escravos eventualmente.Brigas constantes também eram incentivadas entre os jovens para que os superiores pudessem escolher qual deles estaria mais adequado para liderar, além de avaliar melhor quem eram os mais valentes dentre os jovens.
Garotos a partir dos 7 anos eram retirados da guarda de seus pais e passavam o resto de suas vidas aprendendo a serem maquinas de matar melhores a serviço do governo de Esparta |
Recebiam apenas um Rope por ano para usar e mais nada não poderiam usar sapatos nem cobertores, e suas camas eram feitas de palha que eles mesmos tinham que retirar de dentro do rio Eurotas sem a ajuda de facas nem nenhuma outra ferramenta.
5 - Eram ensinados a se virar já aos 11
E com se virar eu quero dizer se virar MESMO! como comida eles ganhavam não mais do que o necessário para não morrer, tinham que complementar sua alimentação com a caça que fizessem, também podiam roubar comida, mas se fossem pegos era melhor ter passado fome, pois eram espancados por todos que estivessem passando, suas armas e roupas eram contados, e podiam usar apenas o que conseguissem para si, curiosidade é que o uso de roupas quentes era extremamente limitado, especialmente no inverno!Na ilustração vemos a população Espartana assistindo ao espancamento de jovens |
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Como eram treinados os soldados Espartanos
6 - Os soldados se relacionavam entre si, com carinho :O
Na Esparta antiga era comum, especialmente no exército, a prática do homossexualismo, embora homens afeminados fosse algo extremamente mal visto, podendo a punição por tal ser inclusive a morte, a relação entre os soldados era algo incentivado dentro das forças armadas Espartanas.Ilustração mostra jovem soldado, reconhecido por seu manto carmim, com seu amante| |
Era esperado dos Jovens em treinamento que se relacionassem entre si sexualmente, especialmente aos 12 anos, os jovens eram de certa forma vinculados a um tutor, que seria um outro jovem soldado um pouco mais velho, e relações homossexuais além de comuns eram incentivadas para que houvesse maior responsabilidade de um com o outro, tanto nos ensinamentos passados, quanto no campo de batalha.
A politica de estado ainda ia além, aceitando de maneira clara a Pederastia (um homem com uma criança), estes relacionamentos, porém, não poderiam afetar a masculinidade,
Praticas homossexuais que não garantissem em adição uma relação de "Tutela" por outro lado, eram amplamente criticadas e condenadas pelos Espartanos, podendo resultar inclusive na expulsão dos envolvidos.
Estes relacionamentos porém não poderiam de foram algumas substituir o casamento com vias de procriação, pois para o estado, o homem que não produzisse soldados saudáveis para o estado seria publicamente humilhado e excluído.
7 - Os Espartanos matavam seus próprios escravos para provar seu valor
Um soldado Espartano era considerado um soldado após atingir os 18 anos, recebendo então o título de "Eiren" ou "Cidadão Adulto", quando chegavam lá, era comum buscarem se tornar da Elite militar chamado de Kripteia (uma espécie de policia militar secreta, que mantinha a ordem social Espartana), esta elite tinha uma forma bastante cruel de treinamento, e era literalmente caçar a classe escrava, os Helotas.Leia Também:
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"Os Espartanos somente se tornariam cidadãos por completo após os 30 anos e tendo passado por todos os processo do serviço militar de forma aceitável, o título de Eiren ou cidadão adulto era dado a quem estivesse dentro do processo, porém poderia acontecer de soldados chegarem aos 30 e nunca receberem o título de cidadão"
A Caçada aos Helotas pelos Espartanos da Krypteia era pratica comum que marcava a entrada do Outono |
8 - Eles se espancavam até a morte
Conhecido como "diamastigosis", ou na tradução literal, "nada de mais" era um festival em que os Espartanos se espancavam as vezes até a morte, tudo isso para mostrar a seus compatriotas que eles podiam aguentar duras penas, como a morrer era comum nestes eventos, quem não suportasse seria considerado fraco.O festival diamastigosis era a forma do cidadão Espartano provar sua resiliencia e força |
Pra elevar a esquisitice, todos podiam espancar o "saco de pancadas" da vez, tanto observadores quanto outros participantes do evento.
A origem pode estar muito mais ligada a forma como os exércitos se constituíam na antiga Esparta, como a guerra era o esporte nacional, as mulheres tinham como papel principal fazer as roupas mais belas para que seus filhos e esposos pudessem morrer com honra, e o tingimento da cor carmim era uma coisa cara para a época, o que a tornava altamente desejada, com o tempo a cor viria a se tornar um padrão a ser adotado pelos exércitos.
9 - Os Espartanos usavam SIM armaduras
Na imagem o kit padrão de um soldado espartano |
As armaduras, assim como as vestes falavam muito da posição social de uma pessoa (Algo como um carro nos dias de hoje), portanto eles gastavam bastante tempo criando detalhes e aperfeiçoando suas armaduras, armaduras com flores e perfumes também eram usados durante a guerra.
Outro hábito interessante era o uso de óleo pelo corpo, tanto com um sentido ritualístico quanto prático, pois com o corpo untado de óleo seria, em teoria, mais dificil de ser agarrado ou preso durante uma batalha,
10 - Esparta tinha dois reis!
Esta é uma das características mais interessantes de Esparta, esta diarquia permitia que enquanto um rei partisse em batalha, o outro controlasse a cidade sem criar instabilidades ou qualquer tipo de perca de controle sobre a cidade como acontece com reinos que perdem seus reis em batalha.Os reis eram escolhidos de duas famílias diferentes, e normalmente eram os primogênitos do sexo masculino das famílias Agyads e a outra Eurypontids, um dos reis mais famosos, Leonidas era da família Agyads, e seu contemporâneo de trono, Leotychidas, era um Eurypontids.
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Estes primogênitos do sexo masculino eram os únicos filhos homens de cidadãos Espartanos que poderiam escolher entre passar pelo ritual do Agoge ou não, embora fossem muito mais respeitados se passassem, o costume era de evitar o processo já que estamos falando de Príncipes Herdeiros.
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